PARQUE TECNOLÓGICO DE COIMBRA - i PARQUE
INTRODUÇÃO
O Parque Tecnológico de Coimbra a executar em duas fases em terrenos situados nas Freguesias de Antanhol e S. Martinho do Bispo, globalmente inserido na área indicada como "zona industrial-I3", na Planta de Ordenamento “Síntese da Área Exterior à Cidade” do Plano Director Municipal.
Para a implementação do Plano de Pormenor, prevê-se a necessidade de aquisição de terrenos com uma área total de 1.127.702,87 m2, a qual deverá ocorrer em duas fases de aquisição: na primeira fase prevê-se a compra de 739.692,67 m2, e na segunda fase mais 388.010,2 m2.
SOLUÇÃO URBANÍSTICA
ESTUDO DE CONJUNTO
A solução urbanística do presente Plano de Pormenor, teve como base o estudo para a zona industrial "I3" abrangendo, ainda e marginalmente, pequenas áreas em Zona Residencial Núcleo e em Zona Florestal decorrentes da articulação da área de estudo com a envolvente, com as infraestruturas de acesso e com as condicionantes topográficas.
A solução global, organiza-se em torno da via principal de acesso (prevista no PDM), e divide-se em três áreas distintas:
· Uma zona a norte/poente da via principal destinada a habitação complementar das actividades previstas na zona, conforme o previsto na alínea e) do nº. 6 do artº 49º do regulamento do PDM. Esta zona situa-se a sul do lugar de Espírito Santo das Touregas passando a constituir, assim, o novo limite deste aglomerado urbano. Considera-se que esta intervenção irá beneficiar o conjunto urbano deste lugar ao fornecer-lhe um novo centro, dotado de comércio de apoio, bem como alguns equipamentos que servirão esta comunidade.
· Uma zona verde de uso público a norte, que compreende áreas desportivas e equipamentos complementares, como bares de apoio, "health club" e instalações de apoio à prática desportiva.
· A zona industrial destinada a indústrias de alto potencial tecnológico, conforme o previsto na alínea a) do nº. 6 do Artº 49º do Regulamento do PDM.
Na zona de transição entre as áreas residencial, industrial e a zona verde de uso público prevê-se a instalação de funções complementares às restantes, nomeadamente um lote destinado a comércio e outro para unidade hoteleira.
Nas áreas envolventes à intervenção prevê-se a manutenção do uso florestal devendo proceder-se, se necessário, à reflorestação da periferia.
A solução urbanística proposta organiza a zona industrial através de uma rede viária em sistema de "anel", artindo de duas rotundas na via principal de acesso (funcionando como "portas"), nos extremos nascente e poente da zona industrial.
Prevendo-se uma utilização diversificada da zona, que na ausência de um programa mais detalhado nos permite estimar uma complementaridade entre as unidades e funções a instalar, privilegiou-se a criação de uma área pedonal com alguma importância (e escala), organizando-se um percurso paralelo à alameda de acesso e ligando esta aos principais parques de estacionamento previstos. Estes foram localizados em locais centrais, de forma a servirem um conjunto alargado de edifícios, nomeadamente os da zona mais central, sem estacionamento de uso público próprio.
A utilização dos espaços exteriores pelo peão reflectiu-se no desenho das ligações, no dimensionamento e delimitação dos lotes, de forma a que os percursos pedonais apresentem a diversidade e flexibilidade necessárias à sua confortável utilização.
Os lotes localizados de forma mais periférica (com maior predominância a sul), apresentam uma dimensão maior e constituem unidades funcionalmente mais independentes, às quais se prevê acesso preferencial por automóvel, pelo que dispõem de estacionamento próprio.
· Uma zona verde de uso público a norte, que compreende áreas desportivas e equipamentos complementares, como bares de apoio, "health club" e instalações de apoio à prática desportiva.
· A zona industrial destinada a indústrias de alto potencial tecnológico, conforme o previsto na alínea a) do nº. 6 do Artº 49º do Regulamento do PDM.
Na zona de transição entre as áreas residencial, industrial e a zona verde de uso público prevê-se a instalação de funções complementares às restantes, nomeadamente um lote destinado a comércio e outro para unidade hoteleira.
Nas áreas envolventes à intervenção prevê-se a manutenção do uso florestal devendo proceder-se, se necessário, à reflorestação da periferia.
A solução urbanística proposta organiza a zona industrial através de uma rede viária em sistema de "anel", artindo de duas rotundas na via principal de acesso (funcionando como "portas"), nos extremos nascente e poente da zona industrial.
Prevendo-se uma utilização diversificada da zona, que na ausência de um programa mais detalhado nos permite estimar uma complementaridade entre as unidades e funções a instalar, privilegiou-se a criação de uma área pedonal com alguma importância (e escala), organizando-se um percurso paralelo à alameda de acesso e ligando esta aos principais parques de estacionamento previstos. Estes foram localizados em locais centrais, de forma a servirem um conjunto alargado de edifícios, nomeadamente os da zona mais central, sem estacionamento de uso público próprio.
A utilização dos espaços exteriores pelo peão reflectiu-se no desenho das ligações, no dimensionamento e delimitação dos lotes, de forma a que os percursos pedonais apresentem a diversidade e flexibilidade necessárias à sua confortável utilização.
Os lotes localizados de forma mais periférica (com maior predominância a sul), apresentam uma dimensão maior e constituem unidades funcionalmente mais independentes, às quais se prevê acesso preferencial por automóvel, pelo que dispõem de estacionamento próprio.
FASEAMENTO
O Plano de Pormenor, devido à sua dimensão, e à especificidade da utilização pretendida para a zona, será executado em duas fases (ver Fig.3), garantindo-se contudo logo na primeira fase, a sua plena funcionalidade pelo que as principais infraestruturas que servem o conjunto estarão logo garantidas. A primeira fase do Plano de Pormenor, que foi já objecto de um projecto de loteamento, inclui, para além do edifício central de Gestão do Parque, o núcleo gerador da zona industrial e parte da zona verde de uso público e equipamentos desportivos.
Abrange a maior parte da alameda de acesso e inclui, já, os principais espaços públicos do empreendimento, nomeadamente o conjunto praça/alameda central, o que permite conferir, desde já, a imagem ao conjunto, beneficiando desde logo das principais áreas e equipamentos desportivos e de lazer inseridos na zona verde situada a norte.
Por abranger o centro do empreendimento, apresenta uma densidade de ocupação um pouco acima da média do conjunto, embora respeite os parâmetros definidos no PDM.
Para a segunda fase, fica o complemento da zona industrial, nomeadamente as suas áreas mais periféricas a norte e a sul, e os conjuntos residenciais previstos, com os respectivos equipamentos de apoio.
PROJECTO DE INTERVENÇÃO PAISAGÍSTICA
O plano de intervenção paisagística do Parque Tecnológico de Coimbra (PTC) define:
- Arborização dos eixos de circulação
- Zonas especiais de projecto
- Zona Verde Principal
- Zonas de enquadramento do PTC
- Tratamento dos lotes privados
Muito embora se pretenda implantar este projecto por fases, e considerando a escala de estudo actual, o plano de intervenção paisagística deverá ter uma perspectiva sobre todo o empreendimento, acompanhando plenamente a zona de intervenção do plano de pormenor que serve de base a este estudo.
ARBORIZAÇÃO DOS EIXOS DE CIRCULAÇÃO
A arborização dos eixos de circulação, sejam eles viários ou pedonais, permite reforçar uma determinada hierarquia, valorizar os espaços de circulação, seja em termos estéticos – ao marcar ritmos e definir referências espaciais - ou climáticos – ao contribuir para a amenização da temperatura do ar e do grau de humidade presente.
Procurou-se recorrer em grande maioria a espécies autóctones, especialmente na zona correspondente ao PTC. Na zona residencial permitiu-se uma maior abertura a espécies com carácter assumidamente
ornamental.
ZONA VERDE PRINCIPAL
A Zona Verde Principal, zona verde de vale que dá origem à ribeira dos Covões, terá um papel fundamental no futuro e para a sustentabilidade deste parque tecnológico. Neste local sobrepõem-se funções distintas como a de recreio - pois aqui será implantado um campo de golfe e respectivo campo de treinos assim como percursos pedonais e/ou cicláveis – e a de sustentabilidade ecológica – ao serem desenhadas ao longo do vale as bacias de retenção que permitirão um mais eficaz controle do caudal de cheias na ribeira dos Covões e ao funcionar como mancha verde de consideráveis dimensões, com os inerentes contributos que daí resultam.
Campo de Golfe
O Campo de Golfe definido, de 8 buracos, é de reduzidas dimensões, grandemente condicionado pela topografia do terreno. Os percursos de jogo, fairways, têm cerca de metade da extensão estipulada pela Federação Portuguesa de Golfe.
O campo de treinos definido tem, igualmente, menores dimensões que o habitual, e desenvolve-se ao longo do vale, cumprindo a dupla função de campo de treinos e bacia de retenção.
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