Governo reprovou candidatura do União de Coimbra ao PIDDAC
O presidente da Comissão Administrativa do União de Coimbra afirmou que o clube está "chocado" com a reprovação, esta semana, da candidatura da colectividade ao PIDDAC para a construção da sede e requalificação do Campo da Arregaça.
O Governo reprovou esta semana a candidatura do União de Coimbra ao Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), no valor de 750 mil euros, para a construção da sede e requalificação do campo da Arregaça, alegando "ausência de cabimento financeiro".
"Este projecto era fundamental para o futuro da colectividade.
Estamos chocados. É mais um ano de atraso e a razão evocada pelo Governo para a reprovação foi que o processo entrou fora de prazo.
Esperamos que não haja outras `nuances' fora disso", afirmou à Agência Lusa Carlos Balteiro, o presidente da Comissão Administrativa do clube, que milita na III divisão nacional de futebol.
Apesar desta situação nada favorável, Carlos Balteiro diz que não desiste, pois vai entregar de novo a candidatura e esperar mais um ano que a mesma tenha um parecer favorável.
"É mais um ano de atraso, o que implica lesões, despesas em deslocações e alugueres de campos para que os atletas de todas as camadas do clube possam jogar e treinar, podendo levar à asfixia financeira da nossa instituição. Quase nos apetecia chegar a Lisboa e entregar as chaves do clube", desabafou o dirigente.
Esta candidatura, agora reprovada, está ligada a outra que prevê, em igual valor, a construção de dois edifícios com 52 fracções de habitação e comércio a surgir nos campos contíguos da Arregaça, o que iria permitir ao clube uma margem financeira para suportar os custos totais do empreendimento.
"O processo ligado à construção está a seguir os seus trâmites normais e à espera da aprovação da alteração ao Plano de Pormenor. No entanto, esta não se pode realizar sem a outra", adiantou Carlos Balteiro.
A somar a estas dificuldades, junta-se a dívida às Finanças, que ascende a cerca de 600 mil euros, que já levou à penhora de bens do clube, autocarros e bens mobiliários, há cerca de um ano.
"A nível das Finanças, temos a esperança de resolver a curto prazo este problema. Está tudo bem encaminhado", concluiu o dirigente.
Lusa
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