Coimbra: Luís Vilar acusado de cinco crimes pelo Ministério Público
O presidente da concelhia do PS/Coimbra, Luís Vilar, revelou hoje que foi acusado pelo Ministério Público de cinco crimes, um dos quais de corrupção no processo relativo à construção do parque de estacionamento subterrâneo da Bragaparques.
Em conferência de imprensa na sede do PS, convocada por Luís Vilar para prestar "esclarecimentos sobre o processo em que foi constituído arguido", o vereador socialista da Câmara de Coimbra disse que vai requerer a abertura de instrução.
Constituído arguido em 2006, o vereador chegou a estar com o mandato suspenso, a seu pedido, para a conclusão da investigação.
Hoje, Luís Vilar disse estar de "consciência tranquila" e manifestou-se convicto de que vai provar a sua inocência.
Segundo o que revelou na conferência de imprensa, Luís Vilar foi acusado de um crime de corrupção por acto ilícito no processo de construção do parque de estacionamento subterrâneo do Bota-Abaixo, em Coimbra, pela empresa Bragaparques.
"A minha votação na sessão da Câmara foi igual à dos outros. Estranho que, não tendo eu os pelouros dos solos, do urbanismo, do ordenamento ou do departamento jurídico, tenha sido constituído arguido. Sou adepto de mais parques de estacionamento subterrâneos na baixa de Coimbra", afirmou o autarca.
O líder da concelhia do PS disse ainda que foi acusado de crimes de abuso de poder por "ter conhecimentos na área do ambiente e ter sido consultor de uma empresa" e por ter votado na Câmara o plano de pormenor da Quinta de São Jorge de Milreu.
Foi ainda acusado dos crimes de tráfico de influências e abuso de poder por "ter ajudado um amigo [que não quis identificar] sendo avalista de uma livrança de 100 mil euros" para a qual contribuiu com 20 mil euros.
"Num processo de cerca de duas mil folhas, o Ministério Público mandou arquivar as principais peças que causaram a denúncia anónima", afirmou Luís Vilar.
O autarca do PS considerou excessivo o período de tempo que mediou entre a abertura do inquérito, suscitado por carta anónima em 2003, e a sua constituição como arguido, três anos depois.
"Sinto que me querem coarctar a minha actividade política, pessoal e económica. Estou de consciência tranquila, não permitirei que haja convulsões no PS e aumentarei a vigilância no exercício das minhas funções como vereador", afirmou.
De acordo com Vilar, "a carta anónima pretendia coarctar" a sua actividade política e "os actos da investigação foram coincidentes com os "timings" da vida interna do PS".
"Há casos em Coimbra que estranho que não tenham merecido investigação do Ministério Público ou da Polícia Judiciária", disse ainda o líder da comissão política concelhia socialista.
MCS
Lusa/Fim
Em conferência de imprensa na sede do PS, convocada por Luís Vilar para prestar "esclarecimentos sobre o processo em que foi constituído arguido", o vereador socialista da Câmara de Coimbra disse que vai requerer a abertura de instrução.
Constituído arguido em 2006, o vereador chegou a estar com o mandato suspenso, a seu pedido, para a conclusão da investigação.
Hoje, Luís Vilar disse estar de "consciência tranquila" e manifestou-se convicto de que vai provar a sua inocência.
Segundo o que revelou na conferência de imprensa, Luís Vilar foi acusado de um crime de corrupção por acto ilícito no processo de construção do parque de estacionamento subterrâneo do Bota-Abaixo, em Coimbra, pela empresa Bragaparques.
"A minha votação na sessão da Câmara foi igual à dos outros. Estranho que, não tendo eu os pelouros dos solos, do urbanismo, do ordenamento ou do departamento jurídico, tenha sido constituído arguido. Sou adepto de mais parques de estacionamento subterrâneos na baixa de Coimbra", afirmou o autarca.
O líder da concelhia do PS disse ainda que foi acusado de crimes de abuso de poder por "ter conhecimentos na área do ambiente e ter sido consultor de uma empresa" e por ter votado na Câmara o plano de pormenor da Quinta de São Jorge de Milreu.
Foi ainda acusado dos crimes de tráfico de influências e abuso de poder por "ter ajudado um amigo [que não quis identificar] sendo avalista de uma livrança de 100 mil euros" para a qual contribuiu com 20 mil euros.
"Num processo de cerca de duas mil folhas, o Ministério Público mandou arquivar as principais peças que causaram a denúncia anónima", afirmou Luís Vilar.
O autarca do PS considerou excessivo o período de tempo que mediou entre a abertura do inquérito, suscitado por carta anónima em 2003, e a sua constituição como arguido, três anos depois.
"Sinto que me querem coarctar a minha actividade política, pessoal e económica. Estou de consciência tranquila, não permitirei que haja convulsões no PS e aumentarei a vigilância no exercício das minhas funções como vereador", afirmou.
De acordo com Vilar, "a carta anónima pretendia coarctar" a sua actividade política e "os actos da investigação foram coincidentes com os "timings" da vida interna do PS".
"Há casos em Coimbra que estranho que não tenham merecido investigação do Ministério Público ou da Polícia Judiciária", disse ainda o líder da comissão política concelhia socialista.
MCS
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