FIGUEIRA DA FOZ: Deputados visitaram a Serra da Boa Viagem

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios deslocou-se ontem à Serra da Boa Viagem no âmbito do projecto EEA Grants.Diversos deputados da Assembleia da República deslocaram-se ontem à Serra da Boa Viagem associando-se à defesa da floresta. O descerramento da placa comemorativa de instalação do projecto EEA Grants assinalou a cerimónia. A antiga casa florestal, junto ao Abrigo da Montanha, passa assim a ser a sede de coordenação das Montanhas Ocidentais (Figueira da Foz, Sever do Vouga e Castro Daire).O projecto, patrocinado pela Noruega, Liechtenstein e Islândia, consiste na infra-estruturação do território e defesa da floresta contra incêndios. Recorde-se que António Gravato, representante da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, já havia apresentado o projecto há cerca de dois meses, durante uma das reuniões de trabalho semanais do governador civil, Henrique Fernandes, com elementos da Protecção Civil, realizada precisamente na Serra da Boa Viagem.Segundo António Gravato, o projecto “está em fase de concepção e planeamento”, prevendo-se que avance a 21 de Setembro, e assume “um conjunto de instrumentos fundamentais” para toda a região Centro. O responsável frisou a necessidade de se elaborarem planos de gestão florestal, que permitam “lançar a floresta para o futuro”. Com a duração de três anos, terminando em Dezembro de 2009, o projecto EEA Grants, orçado em 800 mil euros, contempla a implementação de uma rede primária.Promover a florestaO ano transacto “soube a pouco”, pois foram abertos “apenas quatro quilómetros” de caminho. No entanto, este ano, a rede viária da Mata Nacional do Prazo de Sta. Catarina já possui 11 quilómetros, sendo o objectivo alcançar os 21 quilómetros até ao final do ano, garantiu António Gravato. Não obstante, para além da estratégia de recuperação da área ardida, pretende-se também a implementação de um terceiro posto de vigia na serra. Entretanto, os deputados visitaram plantações de pinheiro bravo e carvalho americano, bem como os trabalhos de silvicultura preventiva desenvolvidos por funcionários da autarquia e sapadores florestais.“A defesa da floresta compete a todos” e, por isso mesmo, Abel Batista, presidente da comissão parlamentar, defendeu que é crucial uma “luta constante e permanente” no combate aos incêndios. Afirma que “não é por se perder uma batalha contra o fogo que vamos desistir”. Daí a necessidade de promover a floresta como “um bem de todos.

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