Académica - MP acusa José Eduardo Simões de receber vantagens para si
O Ministério Público acusa o presidente da Académica, José Eduardo Simões, de receber vantagens patrimoniais para si próprio e não apenas para o clube, garantiu à Agência Lusa fonte do processo.
Do arguido Joaquim Antunes dos Santos, autor material de um crime de corrupção activa para acto ilícito, José Eduardo Simões, autor material, em concurso real de corrupção passiva para acto ilícito, terá recebido, de forma livre e consciente, vantagens patrimoniais para si e para o clube desportivo que dirige.
Este caso relativo à Urbanização "Quinta das Lágrimas", descrito pelo Ministério Público, diz respeito à anulação de alvarás já emitidos e ao deferimento de outros, contra o que já havia sido licenciado anteriormente, permitindo assim a construção em área superior àquela que tinha sido aprovada para loteamento.
O requerimento devia ter sido apresentado no prazo de 120 dias, o que não veio a acontecer, tendo sido emitidos os alvarás de autorização de construção por despacho de José Eduardo Simões, director do Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra.
A conclusão que o MP chega é que o arguido José Eduardo Simões aceitou praticar actos como director do Urbanismo, indo ao encontro das pretensões de Joaquim Antunes dos Santos, sem apoio legal, contra as normas vigentes destinadas a regular as solicitações feitas aos serviços camarários que ele próprio dirigia.
Luís Santarino, um sócio carismático e crítico em relação à gestão de José Eduardo Simões, afirmou à Lusa que "este dado novo é gravíssimo" e "deita por terra as afirmações do presidente da Assembleia-Geral, Almeida Santos, o qual, sendo assim, deve rever a sua posição".
Almeida Santos, em declarações ao diário desportivo "A Bola", afirmou, há alguns dias, que confiava plenamente na seriedade do presidente José Eduardo Simões e que, solicitar fundos em benefício das finanças do clube, não era um crime que merecesse condenação.
O próprio Almeida Santos associou-se, a 12 de Dezembro, dia em que foram tornadas públicas as acusações, ao comunicado emitido pela direcção academista, manifestando toda a confiança e solidariedade no presidente academista.
José Eduardo Simões é acusado de quatro crimes de corrupção passiva para acto ilícito e quatro para acto lícito, mas o dado novo é que teria, segundo o MP, também recebido vantagens patrimoniais para si próprio.
Tentados os contactos com os ex-candidatos a eleições na Académica, Maló de Abreu, opositor de José Eduardo Simões, e Sampaio e Nora, este no tempo de João Moreno, para eventuais reacções, estes revelaram-se infrutíferos.
Do arguido Joaquim Antunes dos Santos, autor material de um crime de corrupção activa para acto ilícito, José Eduardo Simões, autor material, em concurso real de corrupção passiva para acto ilícito, terá recebido, de forma livre e consciente, vantagens patrimoniais para si e para o clube desportivo que dirige.
Este caso relativo à Urbanização "Quinta das Lágrimas", descrito pelo Ministério Público, diz respeito à anulação de alvarás já emitidos e ao deferimento de outros, contra o que já havia sido licenciado anteriormente, permitindo assim a construção em área superior àquela que tinha sido aprovada para loteamento.
O requerimento devia ter sido apresentado no prazo de 120 dias, o que não veio a acontecer, tendo sido emitidos os alvarás de autorização de construção por despacho de José Eduardo Simões, director do Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra.
A conclusão que o MP chega é que o arguido José Eduardo Simões aceitou praticar actos como director do Urbanismo, indo ao encontro das pretensões de Joaquim Antunes dos Santos, sem apoio legal, contra as normas vigentes destinadas a regular as solicitações feitas aos serviços camarários que ele próprio dirigia.
Luís Santarino, um sócio carismático e crítico em relação à gestão de José Eduardo Simões, afirmou à Lusa que "este dado novo é gravíssimo" e "deita por terra as afirmações do presidente da Assembleia-Geral, Almeida Santos, o qual, sendo assim, deve rever a sua posição".
Almeida Santos, em declarações ao diário desportivo "A Bola", afirmou, há alguns dias, que confiava plenamente na seriedade do presidente José Eduardo Simões e que, solicitar fundos em benefício das finanças do clube, não era um crime que merecesse condenação.
O próprio Almeida Santos associou-se, a 12 de Dezembro, dia em que foram tornadas públicas as acusações, ao comunicado emitido pela direcção academista, manifestando toda a confiança e solidariedade no presidente academista.
José Eduardo Simões é acusado de quatro crimes de corrupção passiva para acto ilícito e quatro para acto lícito, mas o dado novo é que teria, segundo o MP, também recebido vantagens patrimoniais para si próprio.
Tentados os contactos com os ex-candidatos a eleições na Académica, Maló de Abreu, opositor de José Eduardo Simões, e Sampaio e Nora, este no tempo de João Moreno, para eventuais reacções, estes revelaram-se infrutíferos.
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