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domingo, março 11, 2007

Transportes: Transdev defende introdução do BusWay em cidades como Coimbra

A empresa francesa Transdev defende a introduçã o do BusWay, modo de transporte rodoviário desenvolvido na comunidade de Nantes, em cidades portuguesas como Coimbra, Aveiro ou Porto, por implicar um menor inv estimento que o Tramway e prestar serviço idêntico.
Numa visita à cidade francesa de Nantes, capital da província do Loire- Atlântique, promovida pela Transdev, o BusWay foi apresentado a jornalistas port ugueses como uma boa solução na relação qualidade-preço quando o número de passa geiros transportados diariamente é inferior a 40.000.
Pascal Leroy, director comercial da Semitan, sociedade de economia mist a, na qual a Transdev detém uma participação de 14,99 por cento, afirmou que a s olução desenvolvida por esta empresa, introduzida na cidade francesa em Novembro último, tem um custo três vezes inferior ao do Tramway - 7 milhões de euros/qui lómetro contra 20 milhões de euros/quilómetro.
O conceito é muito idêntico ao do Tramway, com a existência de vias ded icadas - exclusivas para autocarros articulados, movidos a gás natural, que fora m adaptados -, dotadas de sistemas que accionam a paragem semafórica do tráfego à aproximação do veículo, que circula pelo centro das rotundas, sem se deter.
Este meio de transporte foi estudado para servir a linha Sudeste, zona da comunidade que não era servida pelo "tramway moderno", introduzido pela Semit an em Nantes a partir de 1985.
Segundo Leroy, a solução desenvolvida para a linha Sudeste procurou res ponder à reacção negativa da população perante a decisão de servir aquela zona c om autocarros, ao contrário do que acontecia com as restantes três "fatias" (sem elhantes a folhas de trevo, símbolo da Semitan) em que se divide a cidade (atrav essada pelo rio Loire e numerosos outros cursos de água).
"Quisemos reposicionar a discussão não no tipo de veículo mas na qualid ade da oferta", daí o nome BusWay (que traduz a ideia de um serviço igual ao do tram), afirmou o responsável comercial da empresa.
O facto é que o objectivo era chegar aos 25.000 passageiros/dia transpo rtados e, ao fim de quatro meses, já transporta 22.000/dia, afirmou, sublinhando a "grande aceitação" do sistema entre a população.
"Não há nenhum sistema que tenha ido tão longe", acrescentou, frisando que no BusWay "não há cruzamentos, nunca pára", conseguindo uma velocidade comer cial superior a 20 quilómetros/hora e uma frequência de quatro minutos.
A Semitan comprou 20 destes veículos (encomendados à Mercedes, na Alema nha), tendo 13 já em funcionamento, um número que em Setembro subirá para 15, pe rmitindo, nomeadamente, reduzir o tempo de frequência.
As adaptações feitas ao autocarro tornaram-no mais caro em cerca de 70.
000 euros (custa 520.000 euros contra os 450.000 euros do modelo clássico), mas permitem uma acostagem ao mesmo nível do chão nas paragens, são dotados de vidro s duplos (isolando o interior em termos sonoros e térmicos) e de um sistema natu ral que permite controlar a temperatura interna (não tendo por isso climatização , poupando energia).
A linha do Sudeste tem um total de 6,7 quilómetros e 15 paragens, ligan do o centro de Nantes, onde articula com a restante rede de transportes públicos (tram, autocarros e barco), a Porte de Vertou, ligando daí à rede da periferia.
O sistema funciona em "livre serviço", não sendo necessário o passageir o apresentar o título de transporte, que pode ser usado em toda a rede (o bilhet e diário custa 1,30 euros), havendo controlos ocasionais.
Para Dominique Gautier, presidente da Transdev Portugal, este sistema p oderia ser introduzido em algumas cidades portuguesas onde não é economicamente interessante a opção pelo metro (dado o custo da infra-estrutura) tendo em conta o número de passageiros potencialmente servidos.
Aponta, por exemplo, o caso do Metro do Mondego, onde a solução BusWay poderia ser uma opção na ligação entre a estação Coimbra B e pontos estratégicos da cidade.
"E por que não na Avenida Boavista (no Porto, de onde os eléctricos des apareceram há uns anos) ou em cidades de média dimensão como Aveiro?", questiona , admitindo que a Transdev irá apresentar a solução desenvolvida em Nantes como uma opção a considerar.
Lusa

1 Bocas:

Anonymous Anónimo said...

Isto já deve estar em estudo para Coimbra com evidente e caro - por causa das multas, prejuízo para os habitantes e utilizadores da cidade.

Deve ter sido por isso que a Câmara cedeu ao Maló, na Rua do Brasil, 5 lugares cativos para ambulâncias e deficientes - não, ele não tem lá estacionado !

Que fará se ele lá tivesse um hospitalzito. E lá dentro as condições para deficientes devem ser maravilhosas.

Que tal uma inspecçãozita !

domingo, 11 março, 2007  

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