Internamento em risco de acabar
Comissão Concelhia de Saúde de Miranda do Corvo reivindica manutenção de internamento
A Coordenação Nacional para os Cuidados Continuados anunciou a intenção de acabar com o internamento de cinco camas da Unidade de Apoio Integrado (UAI).
Esta Unidade de Internamento de Cuidados Continuados funciona na ADFP de Miranda há já sete anos, resultando de uma parceria envolvendo a Segurança Social e o Centro de Saúde de Miranda do Corvo.
Nestes sete anos cerca de 400 pessoas beneficiaram deste internamento de cuidados continuados com duração máxima de dois meses.
A Comissão Municipal de Saúde de Miranda do Corvo, reunida em 14 de Fevereiro, deliberou mostrar a sua oposição ao encerramento deste serviço.
A Comissão de Saúde de Miranda do Corvo considera que estas cinco camas devem ser convertidas em cinco camas de média duração, de acordo com as orientações do Governo.
O encerramento destas camas será uma violência contra os interesses das pessoas, especialmente das mais idosas.
A Comissão Municipal de Saúde integra representantes do PSD, PS, Bloco de Esquerda, PCP e de organizações concelhias ligadas ao sector da saúde.
Esta Comissão deliberou exigir à Coordenação Nacional de Cuidados Continuados que mantenha estas cinco camas em funcionamento com a classificação de Cuidados Continuados de Média Duração, tanto mais que, nesta área, se detecta falta de resposta e lista de espera, na área metropolitana de Coimbra.
A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional, numa parceria com o Centro de Saúde e com o Centro Regional de Segurança Social do Centro, criaram em 2000 uma Unidade de Apoio Integrado com capacidade para cinco utentes.
Só em 2006 passaram por esta unidade 33 doentes que, por doença ou acidente, carecem de autonomia e necessitam de cuidados médicos e de enfermagem pontuais, não obrigando, no entanto, ao internamento hospitalar.
A UAI surge na sequência do Despacho Conjunto nº407/98 entre o Ministério da Saúde e do Trabalho e da Segurança Social, no sentido de possibilitar uma intervenção articulada de apoio social e de cuidados de saúde continuados, dirigidos a pessoas em situação de dependência, criando respostas integradas numa alternativa à hospitalização.
Estas Unidades dirigirem-se exclusivamente à população do concelho, por encaminhamento do Centro de Saúde local.
Com uma permanência previsível até dois meses, esta unidade presta serviço de alojamento, alimentação, higiene pessoal, tratamento de roupas, cuidados médicos, enfermagem, fisioterapia, actividades lúdico-ocupacionais e apoio psico-social, assegurados por uma equipa pluridisciplinar da área da acção social e da saúde.
A UAI beneficia de toda a logística hoteleira e de serviços instalados na ADFP. Esta instituição disponibiliza pessoal de enfermagem, ajudantes de lar e auxiliares 24 horas por dia, serviços de fisioterapia a tempo inteiro, médicos seis dias por semana, psicóloga, técnica de serviço social, animadora social, voluntárias e outros em tempo parcial.
Foi divulgado pelo Governo que as Unidades de Apoio Integrado, de futuro, vão ser convertidas em Unidades de Internamento de Média Duração já existentes, no seguimento da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados cujo diploma foi aprovado em Conselho de Ministros de 16 de Março de 2006.
A Comissão Municipal de Saúde espera que o Governo cumpra esta orientação, transformando as cinco camas em camas de Unidade de Média Duração de Cuidados Continuados.
A Comissão Municipal de Saúde analisou também a questão do internamento do Centro de Saúde continuar encerrado.
Em próxima reunião será analisada a possibilidade deste internamento ser usado para criar uma Unidade de Convalescença ou de Cuidados Paliativos.
A Coordenação Nacional para os Cuidados Continuados anunciou a intenção de acabar com o internamento de cinco camas da Unidade de Apoio Integrado (UAI).
Esta Unidade de Internamento de Cuidados Continuados funciona na ADFP de Miranda há já sete anos, resultando de uma parceria envolvendo a Segurança Social e o Centro de Saúde de Miranda do Corvo.
Nestes sete anos cerca de 400 pessoas beneficiaram deste internamento de cuidados continuados com duração máxima de dois meses.
A Comissão Municipal de Saúde de Miranda do Corvo, reunida em 14 de Fevereiro, deliberou mostrar a sua oposição ao encerramento deste serviço.
A Comissão de Saúde de Miranda do Corvo considera que estas cinco camas devem ser convertidas em cinco camas de média duração, de acordo com as orientações do Governo.
O encerramento destas camas será uma violência contra os interesses das pessoas, especialmente das mais idosas.
A Comissão Municipal de Saúde integra representantes do PSD, PS, Bloco de Esquerda, PCP e de organizações concelhias ligadas ao sector da saúde.
Esta Comissão deliberou exigir à Coordenação Nacional de Cuidados Continuados que mantenha estas cinco camas em funcionamento com a classificação de Cuidados Continuados de Média Duração, tanto mais que, nesta área, se detecta falta de resposta e lista de espera, na área metropolitana de Coimbra.
A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional, numa parceria com o Centro de Saúde e com o Centro Regional de Segurança Social do Centro, criaram em 2000 uma Unidade de Apoio Integrado com capacidade para cinco utentes.
Só em 2006 passaram por esta unidade 33 doentes que, por doença ou acidente, carecem de autonomia e necessitam de cuidados médicos e de enfermagem pontuais, não obrigando, no entanto, ao internamento hospitalar.
A UAI surge na sequência do Despacho Conjunto nº407/98 entre o Ministério da Saúde e do Trabalho e da Segurança Social, no sentido de possibilitar uma intervenção articulada de apoio social e de cuidados de saúde continuados, dirigidos a pessoas em situação de dependência, criando respostas integradas numa alternativa à hospitalização.
Estas Unidades dirigirem-se exclusivamente à população do concelho, por encaminhamento do Centro de Saúde local.
Com uma permanência previsível até dois meses, esta unidade presta serviço de alojamento, alimentação, higiene pessoal, tratamento de roupas, cuidados médicos, enfermagem, fisioterapia, actividades lúdico-ocupacionais e apoio psico-social, assegurados por uma equipa pluridisciplinar da área da acção social e da saúde.
A UAI beneficia de toda a logística hoteleira e de serviços instalados na ADFP. Esta instituição disponibiliza pessoal de enfermagem, ajudantes de lar e auxiliares 24 horas por dia, serviços de fisioterapia a tempo inteiro, médicos seis dias por semana, psicóloga, técnica de serviço social, animadora social, voluntárias e outros em tempo parcial.
Foi divulgado pelo Governo que as Unidades de Apoio Integrado, de futuro, vão ser convertidas em Unidades de Internamento de Média Duração já existentes, no seguimento da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados cujo diploma foi aprovado em Conselho de Ministros de 16 de Março de 2006.
A Comissão Municipal de Saúde espera que o Governo cumpra esta orientação, transformando as cinco camas em camas de Unidade de Média Duração de Cuidados Continuados.
A Comissão Municipal de Saúde analisou também a questão do internamento do Centro de Saúde continuar encerrado.
Em próxima reunião será analisada a possibilidade deste internamento ser usado para criar uma Unidade de Convalescença ou de Cuidados Paliativos.
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